Glorinha Khalil é claro! Eu sou fanzaço dela, porque ela não para, sempre está atualizada com o mundo. Ser chique hoje tem outra definição.
As regras de etiquetas surgiram para diferenciar os nobres da plebe na corte do Rei Sol, Luiz XIV.
Com o tempo a etiqueta foi evoluindo com o mundo e se adaptando a cada época. Como por exemplo: antes da primeira guerra mundial, devíamos deixar um pouco de comida no prato, para indicar que não éramos esfomeados. Já nos tempos da 2ª Guerra Mundial, antes de fechar o prato, perguntávamos aos presentes à mesa se estavam servidos ao que restava no prato, pois a comida era escassa. Hoje nem um, nem outro, devemos nos servir somente o que vamos comer, porque o desperdício de comida é inaceitável.
O mundo mudou, suas necessidades também. Com a internet, temos que nos adaptar na vida real e na vida virtual também. A foto do perfil do Facebook fala muito sobre você. A sua bio também. Assim como seus posts. Lembre-se que tudo que você postar pode ser visto pelo seu chefe, caso ele seja seu amigo no Face. Escrever em maiúscula e negrito com exclamação pode indicar grito de briga.
Sempre falo que bom senso é tudo nessa vida. Assim como a Glorinha Khalil!
“Etiqueta não é aquela coisa de levantar o dedinho, isso não existe mais”, diz Gloria. “Etiqueta é civilidade, é olhar para si mesmo, mas também olhar para o outro”. Daí sua definição de etiqueta como diminutivo de “ética” — a atenção ao entorno, para que a coletividade funcione bem.
O que significa ser chique?
“Na minha concepção, é um equilíbrio absoluto entre aparência e conteúdo. Chique é uma pessoa que que se apresenta bem, que se veste adequadamente, mas que também tem conteúdo. É alguém que tem cuidado com o outro, que escuta o outro, que sabe medir o seu entorno. Alguém que presta atenção ao seu redor e busca adequação. Não há competência profissional que não se beneficie de boa aparência. Não há boa aparência que compense a falta de competência profissional.”
Haviam atitudes chiques numa época mais machista que já não têm mais sentido. Um homem puxar a cadeira para uma mulher sentar num almoço de negócios, por exemplo. Isso valia na época em que a mulher ainda não trabalhava, na época em que abriam a porta do carro para ela entrar, esse tipo de coisa. São comportamentos do passado. Claro que existem gentilezas. Eu gosto que me ajudem a carregar um pacote pesado, por exemplo. Não custa nada, desde que seja uma gentileza de verdade, e não uma expectativa ditada pelo gênero.
Outro erro é tentar ser elegante sem prestar atenção ao código de vestimenta do seu ambiente de trabalho. Significa, por exemplo, ser funcionário de uma empresa informal e ir para o trabalho com uma roupa formal. Essa pessoa pensa que está sendo elegante, mas não está. É algo totalmente inadequado, tão tonto quanto ir de bermuda para um fórum de advocacia. As empresas formais têm as suas regras, mas as informais também têm as suas.
Qual é o lugar certo do smartphone em reuniões, eventos e almoços de negócios?Bem guardado na bolsa, no modo silencioso, sempre. A menos que você esteja esperando alguma ligação urgente, aí você pede desculpas e se levanta para atender.
Leia a reportagem na íntegra:
https://exame.abril.com.br/carreira/gloria-kalil-diz-o-que-parece-chique-mas-nao-e-no-trabalho/
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