No mundo de hoje os gordinhos são massacrados! Tomar termogênicos, malhar e consumir peido em pó (whey protein) é legal! Abdomen tanquinho é o grande lance! Eu amo esporte, mas sou um bon vivant. Mereço comer e beber. Quero saúde!
E dieta funciona? Não! Sozinha não! Mudança de hábitos sim! Consciência na hora de comer, praticar exercícios físicos e tals, funcionaaaaaaa! Sabemos disso!!!
Eu fui criado por uma mulher muito à frente do seu tempo. A Dona Samurai, também conhecida como “Reclamama”, era foda! Entrou em primeiro lugar na USP em nutrição e saiu em segundo.
Foi uma aluna e uma profissional brilhante. Nos anos 50, foi convidada pelo governo Norte Americano para ir para Harvard com tudo patrocinado para desenvolver seus projetos de nutrição. Meu pai, naquela época, falou: ou eu ou os Estados Unidos… Damn it! E ela escolheu ele e eu nasci no Brasil… Hehe
MASSAKO YAMASHITA KATSUYA
Bom, mas isso não atrapalhou, pois ela levantou suas teses, ganhou prêmios nos anos 90. Sempre me deu muitos conselhos que vou compartilhar com vocês e linkar com estudos atuais. Vamos lá!
A primeira coisa que ela sempre falou foi: cuidado! O que mata é o que você come e faz no dia a dia. Outra coisa é que você é o que você come. E cada um é diferente do outro, tem genética e fisiologia diferente.
Ela não acreditava na dieta do tipo sanguíneo, pois falava que não existia nenhuma evidência real para suportar essa teoria.
Falava também que nutrição é química pura, e que a forma de preparar os alimentos para comer era importante tanto quanto a mistura de ingredientes. Defendia que o número de ingredientes do prato deveria ser simples na variedade por refeição para otimizar a absorção dos nutrientes. E ser rica em variedade entre as refeições diárias para suprir as necessidades do ser humano.
Falava do percentual dos ingredientes e do objetivo da dieta. Que jamais deveríamos cortar de vez o carboidrato como muitas dietas de gente louca mandava na época. Acreditava em reduzi-lo na dieta e não consumi-lo a noite, pois o horário influenciava na metabolização.
Uma coisa que ela defendia que acho bem interessante é que o ser humano é um ser omnívoro, ou seja come carne e vegetais. E isso devido ao tamanho intestino e histórico de evolução. Os carnívoros tem intestino longo e em contrapartida, os herbívoros tem curto. E se quiséssemos ser veganos, era preciso de um acompanhamento médico e nutricional para podermos ter uma dieta balanceada.
Imagine nos anos 90 ela já defendia a dieta fracionada. Ela falava que nós seres humanos éramos animais que comíamos pequenas porções de frutas, tubérculos e vegetais e eventualmente caçávamos e comíamos carne em abundância. Sendo assim se comêssemos de 3 em 3 horas pequenas porções de alimentos, nosso corpo entenderia que não precisaríamos de gordura, fonte de energia reserva, pois o alimento sempre estaria entrando em nosso corpo.
Outra coisa que me lembro como se fosse hoje é que nos anos 90, especialistas alertavam sobre os perigos do café, azeite e ovo. E minha mãe defendia que eles não sabiam o que estavam dizendo. Que era um discurso muito radical. Ela defendia o equilíbrio. Falava que o remédio era veneno se for consumido em dose errada. O ovo tinha gorduras sim, mas benéficas. O azeite é bom, mas não coloque no fogo que ela se modifica e faz mal. O café é bom, mas não pode tomar um litro por dia com um maço de cigarro. Hehe
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